Páginas

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sou Praieiro, Sou Mineiro e sou Mais

Esse é um Projeto que a Lui2m Abraçou para lançar o grande Lui Mageste como artista adormecido.

CHURRAS FOGÃO - DIA 22 DE ABRIL

domingo, 4 de março de 2012

Pesquisa comprova o racismo flagrante no México


Um vídeo com dois milhões de acessos que se espalhou pelas redes sociais fez muito mais do que servir de alerta ao racismo no México, disfarçado e ignorado apesar da última pesquisa do Conselho Nacional para Prevenir a Discriminação (Conapred) certificá-lo e as lojas de cosméticos registrarem fortes vendas de cremes branqueadores de pele.
Dois bonecos, um negro e outro branco. Em frente a eles, uma criança é questionada: "Qual é bom e por quê?". Na maioria dos casos, uma mesma resposta: "O branco, porque é branco".
Este experimento foi criado pelos psicólogos Kenneth e Mamie Clark em 1940 para estudar a atitude das crianças com relação à raça e de vez em quando retorna à atualidade quando é colocado em prática. Um dos últimos vídeos foi feito no México e recebeu cerca de dois milhões de acessos no YouTube, despertando uma polêmica que permanecia adormecida.
O vídeo é parte de uma campanha do Conapred, um órgão público criado em 2003 para prevenir a discriminação que nunca havia questionado se os mexicanos eram racistas até a realização de uma pesquisa nacional em 2011. O levantamento apontou que 55% dos entrevistados acredita que no México as pessoas insultam "muito" ou "um pouco" as outras por sua cor de pele.
"Não esperávamos que o tema da discriminação pela cor da pele aparecesse com essas porcentagens", afirma à Agência Efe o presidente do Conapred, Ricardo Bucio, que explica que esses resultados levaram o órgão a lançar em dezembro a campanha dos bonecos, além de outras ações.
Uma delas foi a reunião de frases carregadas de racismo que são usadas cotidianamente no México, como "Você vai ficar mais morena, não fique no sol" e "O bebê nasceu moreno, mas é lindo".
"O que queríamos com a campanha não era provar que o México é racista, mas tentar iniciar um debate, já que é um tema cultural que precisa de uma reflexão pessoal e coletiva", comenta Bucio, acrescentando que muitos mexicanos nunca haviam se questionado sobre o assunto.